Doenças do Coração: Quando é Possível se Aposentar por Invalidez pelo INSS?
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As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de afastamento do trabalho e podem, em determinados casos, justificar a concessão da aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez). No entanto, nem toda pessoa com problema no coração tem direito automático ao benefício — é preciso cumprir critérios específicos exigidos pelo INSS.
O Que é a Aposentadoria por Incapacidade Permanente?
Trata-se de um benefício concedido ao segurado do INSS que, por motivo de doença ou acidente, foi considerado incapaz de exercer qualquer atividade laboral de forma definitiva, e também não pode ser reabilitado para outra função.
No caso das cardiopatias, é essencial que a doença esteja em estágio avançado e que haja comprovação de que ela compromete totalmente a capacidade de trabalho do segurado.
Quais Doenças do Coração Podem Justificar o Benefício?
Diversas condições cardíacas, quando graves, podem justificar a aposentadoria por invalidez. Entre elas, destacam-se:
- Angina de peito (angina pectoris)
- Bloqueio atrioventricular total
- Cardiomiopatia dilatada
- Cardiopatia grave com lesão severa em três vasos principais
- Cardiopatia com implante de marca-passo
- Cardiopatia com necessidade de cirurgia e acompanhamento contínuo
- Cardiopatia isquêmica grave ou severa
- Fibrilação atrial crônica
- Insuficiência cardíaca congestiva
- Infarto agudo do miocárdio
- Doença cardiovascular aterosclerótica
- Hipertensão arterial com comprometimento cardíaco (cardiopatia hipertensiva)
- Neoplasia maligna relacionada a cardiopatia grave
- Situações em que houve colocação de stents ou procedimentos de angioplastia, especialmente quando não há mais possibilidade de recuperação funcional
O Que o INSS Leva em Consideração?
Para a concessão do benefício, o INSS avalia os seguintes pontos:
- Laudos médicos atualizados, com diagnóstico detalhado e histórico da doença
- Exames como ecocardiograma, eletrocardiograma, cateterismo e outros que comprovem a gravidade da condição
- Relatórios médicos que demonstrem a incapacidade total e permanente para o trabalho
- Se o segurado tentou se reabilitar para outra função e não obteve sucesso
- Avaliação da perícia médica do INSS, que é determinante para a concessão
Em alguns casos, o benefício pode incluir um acréscimo de 25% no valor da aposentadoria, quando for comprovado que o segurado necessita de ajuda permanente de outra pessoa para atividades básicas do dia a dia.
Conclusão
A aposentadoria por incapacidade permanente para quem sofre de doenças cardíacas é um direito possível, mas que depende de uma avaliação técnica minuciosa. O segurado precisa comprovar, por meio de documentação médica robusta, que a cardiopatia o impede totalmente de trabalhar. Além disso, o acompanhamento médico contínuo e a resposta ao tratamento são fatores considerados na análise do INSS.