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Atenção: A Carteira de Trabalho Física Ainda Pode Ser Decisiva Para Sua Aposentadoria

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Com o avanço da tecnologia, muitos trabalhadores passaram a confiar exclusivamente na versão digital da Carteira de Trabalho, lançada oficialmente em 2019. No entanto, essa transição ainda não é completa — e essa confiança excessiva pode gerar prejuízos sérios no momento de solicitar a aposentadoria ou outros benefícios do INSS.

Embora a versão digital traga praticidade, a Carteira de Trabalho física continua sendo um documento fundamental, principalmente para quem começou a trabalhar antes da implementação do sistema digital.

Por Que a Carteira Física Ainda É Importante?

Existem diversos riscos ao depender somente da carteira digital. Veja os principais:

  • Registros incompletos: Muitos vínculos de trabalho realizados antes de 2019 ainda não foram migrados corretamente para o sistema do INSS. Esse problema é mais comum entre empregadas domésticas, trabalhadores informais ou aqueles cujos empregadores não fizeram os recolhimentos devidos.

  • Empregos “invisíveis” ao INSS: Quando o patrão não recolhe as contribuições previdenciárias, o vínculo pode simplesmente não aparecer no CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais), prejudicando diretamente o cálculo do tempo de contribuição.

  • Erros no CNIS: Dados incorretos ou períodos com “lacunas” no extrato do INSS podem reduzir o tempo total de contribuição e impactar o valor ou o direito à aposentadoria.

  • Prejuízos em outros benefícios: A ausência de registros também pode atrapalhar o saque do FGTS ou o acesso a benefícios como auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte.

Como Evitar Prejuízos?

Para evitar esses problemas, é essencial manter a carteira de trabalho física guardada em boas condições, especialmente se você teve vínculos empregatícios anteriores a 2019. A carteira pode servir como prova documental em casos de divergência entre o que está registrado no papel e o que aparece no sistema digital.

Além disso, é recomendável comparar regularmente os dados da carteira física com o extrato do INSS. Se forem identificadas inconsistências ou períodos faltantes, é possível agendar um acerto de vínculos no INSS, levando os documentos originais que comprovem a atividade, como contracheques, contratos ou a própria carteira assinada.

Manter esse cuidado é fundamental para garantir que o tempo de contribuição seja contabilizado corretamente e que todos os direitos previdenciários sejam respeitados.